quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

(2)-ARYAS

Muitos séculos antes de qualquer prenúncio de civilização terrestre os árias espalharam-se pelas planícies hindus dominando os autóctones descendentes dos “primatas” que possuíam pele escura e deles se distanciavam pelos mais destacados caracteres físicos e psíquicos. Mais tarde, essa onda expansionista procurou localizar-se ao longo das terras da futura Europa, estabelecendo os primeiros fundamentos da civilização ocidental nos bosques da Grécia, nas costas da Itália e da França, bem como do outro lado do Reno, onde iam ensaiar seus primeiros passos as forças da sabedoria germânica.
As balizas da sociedade dos Gregos, dos Latinos, dos Celtas e dos Germanos estavam lançadas. Cada corrente da raça ariana assimilou os elementos encontrados, edificando-se os primórdios da civilização Européia; cada qual se baseou no principio da força para o necessário estabelecimento, e, muito cedo, começaram no Velho Mundo os choques de suas famílias e tribos.
Fonte: livro “A Caminho da Luz” pelo espírito Emmanuel
e psicografado por Francisco Candido Xavier.
Entre o terceiro e segundo milênio a.C., se concretizaram, na região que compreende o oriente médio, eventos fundamentais para o desenvolvimento da humanidade.
O povo dos Aryas, uma estirpe guerreira e militarmente invencível, porque dominando a metalurgia fabricavam armas que os outros povos não possuíam, alem de se caracterizar pelo conhecimento da agricultora e da criação de cavalos que utilizavam para fins bélicos, em ondas sucessivas iniciaram migrações que os levaram a conquistar e ocupar toda a Europa, grande parte da Ásia, a Austrália, as regiões nórdicas e posteriormente as Américas, tornando-se, em base aos conhecimentos arqueológicos existentes, os ancestrais de todas as raças brancas.
Estes seres de língua e crenças comuns, enfrentavam, venciam e subjugavam os povos que cruzavam seus caminhos, confinando-os em castas abaixo das realidades sociais ou permitindo que se inserissem em seu próprio grupo na medida em que o interesse o permitia ou a miscigenação genética se realiza.
Indo para o oeste chegaram à Europa onde, subjugando as populações existentes, deram origem aos povos indo-europeus, e seguindo para o leste alcançaram à Ásia Central e, invadindo a planície do rio Ganges na qual desde algum tempo se desenvolvia a civilização Indiana de pele escura, a dominaram.
Nesta área, obedecendo aos mesmos tempos em que os povos aliados ou subjugados conseguiam absorver parcial ou totalmente sua cultura, ideologia e pensamento filosófico-religioso, se transformavam na irrefreável avalanche que viria a provocar nesse país a explosão de uma nova síntese religiosa: a Índia Védica. Essa nova religião hindu, mais tarde, refletir-se-ia no monoteísmo semítico de Abraão, e depois dele nas demais manifestações religiosas: o pensamento Sino-Japones, o Zoroastrismo, o Cristianismo e finalmente o Islamismo.
Contudo, houve grupos que para fugirem dos Aryas se refugiaram nas florestas do norte onde, isolando-se, conservaram sua cultura e as antigas tradições, enquanto no resto do país continuou a se difundir a civilização hindu da qual se mantiveram afastados por cerca de 2.000 anos. Estes descendentes da antiqüíssima Índia pré-ariana sobrevivem até hoje no interior do estado de Orissa, ao sul de Bengala, em tribos semi-esquecidas que nos séculos são as únicas testemunhas viventes da cultura tribal que reinava antes da invasão Ariana.
Parte da população de Orissa, entretanto, foi influenciada pelo hinduísmo só nas concepções religiosas, conservando na sua organização e tradições tribais as cerimônias e os rituais do passado voltadas porem às divindades hindus que substituíram as precedentes. Desse modo, mesclam as praticas mágico-religiosas originais através de sacerdotes xamãs ou chefes tribais, uma vez que continuam com os mesmos poderes seja para realizar rituais destinados a pratica de exorcismo, para invocar os espíritos dos ancestrais falecidos, para curar enfermidades e ainda se associar espiritualmente aos inúmeros seres sobrenaturais que integram o infindável exercito de divindades hindus.

No ano 2.000 um grupo de geneticistas da Universidade de Ney York analisou as características genéticas do cromossomo Y - só existe nos homens - de 1.379 homens originários de 29 paises diferentes, chegando a conclusão que hebreus, sírios, libaneses e palestinos são irmãos genéticos.
Outro estudo, conduzido sobre o Dna mitocondrial - só existe nas mulheres - realizado por Bryan Sykes, geneticista da Universidade de Oxford e autor do livro “Le sette figlie di Eva”, demonstrou que os europeus descendem geneticamente de sete ”mães” originarias.
Fonte: Jornal Corriere della Sera, Itália, 23 de dezembro de 2000.

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